| Respeito é lei, eu sei, também |
| Sempre respeitei, aqui |
| Brooklin, meu lugar, enfim |
| Águas Espraiadas, Biquinha, Catarina, eu vi |
| Itapevi, Pirituba, Mangue, várias quebradas, enfim |
| Arapuá, Heliópolis, é nós na ativa, então, chego assim |
| Paraisópolis, cachorro louco sempre tem, ali |
| Cachorro magro, porém sensato |
| Vejo no Brooklin, Brooklin |
| Tô chegando e vou cantando, assim, assim |
| E… Amigo é coisa, assim, pra se guardar |
| Que eu vi, que eu vi, que eu vi |
| Aí, ladrão |
| Demorou, o showman, ninguém me envolve, ninguém |
| Mas logo sou bem, ei, tô, também, e sou do Brooklin |
| Quem tenta me tirar do rango, enfrenta enxame e o trem |
| Então, vai, tudo okay, quem errou, passa a vez, ei |
| Amigo meu, quem? Nada soube de um rei |
| É o podrão, a máfia, oh, please |
| Aqui, me paga, trouxe, pois é |
| Vacilou feio, meio, o clone, o Jé e o beck |
| Ô, Zeca, quem dera! Nem samba toda sexta tem mais |
| Você conhece o Vai-Vai? Curto essa festa |
| Carlinhos, presidente, a Bela Vista vai tremer |
| Ensaia e lê o samba enrê, os manos aplaudem em pé |
| Demorou, quem viu |
| Quem ontem viu, quer ver, hoje |
| Na paz, tão feliz, pôr a paz, o clima é o monge |
| O terror vem do céu, mano, como foi cruel! |
| E arreck-cléu, click-cléu, o povo é um alvo do fel |
| Quem fez não quer ser réu, se esconde pra não aglomerar |
| Porque é o remédio dessa fé que não pode acabar |
| Respeito é lei, eu sei, também |
| Sempre respeitei, aqui |
| Respeito é lei, eu sei, também |
| Brooklin, meu lugar, enfim |
| Depois não vem, que não tem, coca não é rapé |
| Eu sei qual é que é, tem loque que se move a ponta-pé |
| A minha cara, aqui, se quer passar a mensagem |
| Mas pode ver que o style de malandro é com khakis |
| Sou Sabotage, sou anti-bala, estilo gângster |
| Quem tenta me tirar do rango, enfrenta «Enxame» e «O Trem» |
| Atende, aí, Fê, pergunta quem… |
| Quem vacilou, plêi-plêi! Moscou, não tem ninguém |
| Um, dois, três, inspirado em Freeman |
| Cheguei, regressei, ha! Não vivo assim |
| Eu vivo de realidade, sou Sabotage, não tenho imagem, ha |
| A minha levada é segura, filha da puta |
| Zona sul não muda o rá-tá-tá, esse é o som |
| Celo X apoia, é tipo na quebrada, me lembro, emboscada |
| Fazendo suas performances, fazendo seus ajustes, rajada |
| Bem assim, fazendo o certo, mais aplicado |
| Tipo, mandando recado, parceiro bem atentado |
| Vou chegar… |
| Respeito é lei, eu sei, também |
| Sempre respeitei, aqui |
| Brooklin, meu lugar, enfim |
| Águas Espraiadas, Biquinha, Catarina, eu vi |
| Itapevi, Pirituba, Mangue, várias quebradas, enfim |
| Arapuá, Heliópolis, é nós na ativa, então, chego assim |
| Paraisópolis, cachorro louco sempre tem, ali |
| Cachorro magro, porém sensato |
| Vejo no Brooklin, Brooklin |
| Tô chegando e vou cantando, assim, assim |
| E… Amigo é coisa, assim, pra se guardar |
| Que eu vi, que eu vi, que eu vi |