Информация о песне На данной странице вы можете ознакомиться с текстом песни Big Bang, исполнителя - Fabio Brazza. Песня из альбома Epopéia da Poeira Cósmica, в жанре Рэп и хип-хоп
Дата выпуска: 21.03.2019
Лейбл звукозаписи: Fábio Brazza
Язык песни: Португальский
Big Bang |
Eu vejo uma luz efêmera sair da câmara |
Seria a lâmpada, seria a lâmina |
Seria alguma cobra lá, a cólera de Andrômeda |
Seria alguma víbora com sua presa a posta feito virgula |
A jorrar veneno da mandíbula |
A síntese maligna colega de Calígula |
Mostrando sua amígdala, uma ser esdrúxula |
Eu via a mágica mas não havia nenhum bruxo lá |
E eu não posso cochilar, que pode ser um drácula |
Um crápula, um homem sem escrúpulo faz tudo pelo lucro |
E o desejo de Coppola, eu não perco o foco lá |
Perco a nota mas não perco a ópera |
E quem nunca beberá do copo da soberba? |
Só beba um gole, fico ébrio mas eu me sinto sóbrio |
Um dia esse hábito vai me levar ao óbito |
Não sou nenhum Heráclito, filósofo |
Para saber que o fim é próximo |
Um dia o sol virá e feito um fósforo transformará tudo em pólvora |
E o povo lá vendo na areia o sal quebrar |
E o oceano engolindo o mundo feito pálpebras |
É o fim de qualquer dogma, de qualquer álgebra |
Pitágoras e Bhaskara, será o apocalipse |
Algum eclipse a cobrir a noite feito o Máskara |
E não será metáfora e não haverá células |
Talvez uma partícula vagando por aí |
Feito libélula como se fosse o fim de uma película |
Dessa vida ridícula, incrédula, estúpida |
Não me culpe tá se amanhã não houver música |
Se tudo se acabar numa década, num século |
E algum ser acéfalo em algum canto nascerá |
Será um ser tão ínfimo e tão supérfluo |
Algum mamífero, um réptil, um ser intrépido |
Alguma bactéria que criará um cérebro com veia e artéria |
Matéria de amalgamar, em algum pântano |
Com alma pra criar um âmago, esôfago, estômago, e o fígado |
E o fogo do Olimpo de algum Prometheus |
Será filho de deus um sopro de uma luz tão nítida que ninguém preverá |
Nenhum oráculo, horóscopo, binóculos, tão ótimos |
Capazes de ver um átomo será tão rápido |
Não haverá cronômetros |
Será algum fenômeno que ninguém saberá |
Não estará escrito no versículo, capítulo da fábula |
No paralelepípedo da lápide da távola e et cetera |
Não passará de uma parábola |
E o tempo parado no ar que nem helicóptero |
Enunciando a véspera de algum futuro próspero |
De alguma vida áspera a nos esperar |