| Imagina só, a vida aos seus limites
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| Como lá em Auschwitz
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| No campo de concentração
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| Morrendo de inanição, vivendo cada dia
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| Buscando um sentido aonde não havia
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| Na utopia da superioridade de uma raça
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| Da fumaça que denuncia o assassinato em massa
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| Da desgraça retratada na escassa liberdade
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| Da mordaça, da carcaça, do tamanho da maldade
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| Imagina só, que mesmo ali ainda havia uma escolha a se fazer
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| Como você quer viver ou morrer
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| Herói ou tirano?
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| Eis a questão, irmão: Ser ou não ser humano
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| Será que nós somos malignos Goebles?
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| Ou será que somos dignos de um prêmio Nobel?
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| Ou que lá no nosso âmago somos todos iguais?
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| Apartheid, Guantánamo, Holocausto, Alcatraz, ou mais?
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| Entre a cura e a doença, entre a guerra e a paz
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| Entre a ca-ma-ra-dagem e a câmara de gás
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| Ser humano capaz de ser o bem… e o mal
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| Mas ao final de tudo, é uma escolha pessoal
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| Mas ao final de tudo, é uma escolha pessoal
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| Lembre-se: sempre há uma escolha a se fazer
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| E a questão não é quem você é, mas quem você quer ser
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| Pois não importa o que fizeram com você
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| Mas sim o que você vai fazer com o que fizeram de você
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| Deu pra entender?
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| Ou eu luto, ou eu fico de luto
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| Ou eu mudo, ou eu fico mudo
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| Ame ou odeie, perdoe ou se vingue
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| Mate, lute, xingue, ou Martin Luther King
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| Amoroso, ou amoral
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| Generoso ou general
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| É a nossa responsabilidade
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| Afinal, há sempre a possibilidade do bem… e do mal
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| Mas ao final de tudo, é uma escolha pessoal
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| Mas ao final de tudo, é uma escolha pessoal |