
Дата выпуска: 01.03.2018
Язык песни: Португальский
O Drama da Humana Manada |
É logo cedo quando o medo vem pra me lembrar |
Que é dia de trabalho! |
Nó na garganta o galo canta e lá vou dançar |
Atrás de quê? Salário! |
Eu penso na fuga mas logo me afogo outra vez |
Nesse meu calvário! |
Levanta, sacode a carcaça que a dança não pode parar! |
Trabalha! Dando corda nessa estúpida engrenagem |
Trabalha! Que espreme e esgota a força que te põe de pé |
Trabalha! Aniquilando o que é humano, o que é coragem |
O que há de errado? O que será? O que que é? |
Trabalha! Toda fachada esconde a mesma humilhação |
Trabalha! Terra arrasada onde se arrasta a multidão |
Vem que tá na hora, não enrola, não demora |
Para não ficar de fora da fila do sacrifício |
O trem vai rumo ao precipício… |
Estamos no vagão, somos a carga, amarga tristeza de boi |
Ruminando aquilo que era pra ter sido e não foi |
Reféns da mesma trama, o drama da humana manada |
A vida é isso camarada? |
Começa como dádiva, mas logo vira dívida |
Se sobrevive a dúvida |
Algo segue te dizendo que você valia mais |
Valia mais, valia… |
Mas veja só que ironia! |
Ter a pressa de chegar onde não se queria |
Sempre pra lá e pra cá maldito dia a dia |
O espírito no fosso, a fossa, eita vida de cão essa nossa! |
Malandro é o cavalo marinho que se finge de peixe pra não ter que puxar carroça. |
Não! Pera lá… Trabalha, espera, que quem trabalha prospera e quem espera |
sempre alcança. Não desespera, depois da tempestade vem sempre a bonança. |
Trabalha, espera e confia, pois a tua estrela ainda vai brilhar um dia! |
Um brinde à meritocracia! |
E o banquete quem serve? O palacete quem ergue? |
De quem o sangue ferve? Ferve!!! |
Caraca moleque! Segura aí que é hora de pisar no breque! |
Despedaçado, parcelado vai teu coração |
Que é uma ferida aberta! |
Se debatendo alucinado exposto num balcão |
Entre a demanda e a oferta! |
Quem dá mais? Tanto faz, guerra é paz, liberdade é escravidão |
E o trabalho liberta! |
Sem trauma, entrega tua alma com calma, na palma da mão do patrão |
Trabalho! Dando corda nessa estúpida engrenagem |
Trabalho! Que espreme e esgota a força que te põe de pé |
Trabalho! Aniquilando o que é humano, o que é coragem |
Há algo errado e você sabe o que que é! |
Trabalho! Te corroendo por dentro essa frustração |
Trabalho! O teu demônio patrimônio do patrão |
Trabalho! Toda fachada esconde a mesma humilhação |
Terra arrasada onde se arrasta a multidão! |
Trabalho! E lá vou eu! |
Trabalho! Até morrer! |
Trabalho! Sente a vida escorrer pela palma da mão |
Trabalho! Já que não há remédio |
Trabalho! Ódio, nojo, tédio |
Terra arrasada! |
Caminha por entre fantasmas, com blocos de pedras nos ombros |
Ossadas de escravos, escombros, escombros |
São séculos, ciclos na insana espiral |
E o peso nas costas permanece igual! |
Eis que, diante de ti, ergue-se a monstruosa pirâmide… Contempla, |
contempla errante animal |
Bem-vindo ao deserto do real! |
Até quando suportar? |
Sustentar essa grande mentira |
Pois é, a verdade é indigesta |
Quem sustenta essa festa é o suor da tua testa |
Até quando suportar? |
Sustentar essa grande mentira |
Pois é, de tudo que eu faço |
Não me sobra pedaço e ainda sigo no compasso… |
Haja coragem! |
O fogo, ele agoniza mas não morre |
Aja! Coragem! |
Se a chama se organiza o que que ocorre? |
Reaja! Coragem! |
O fogo, ele agoniza mas não morre não |
Haja coragem! |
Название | Год |
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