| Tava com um cara que carimba postais
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| Que por descuido abriu uma carta que voltou
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| Tomou um susto que lhe abriu a boca
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| Esse recado vem pra mim, não pro senhor
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| Recebo crack, colante, dinheiro parco embrulhado
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| Em papel carbono e barbante, até cabelo cortado
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| Retrato de 3×4 pra batizado distante
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| Mas isso aqui, meu senhor, é uma carta de amor
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| Levo o mundo e não vou lá
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| Levo o mundo e não vou lá
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| Levo o mundo e não vou lá
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| Levo o mundo e não vou
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| Mas esse cara tem a língua solta
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| A minha carta ele musicou
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| Tava em casa, vitamina pronta
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| Ouvi no rádio a minha carta, sim, senhor
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| Dizendo «eu caso contente, papel passado, presente
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| Desembrulhado, vestido, eu volto logo, me espera
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| Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos filhos»
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| O professor me ensinou fazer uma carta de amor
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou
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| Mas esse cara tem a língua solta
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| A minha carta ele musicou
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| Tava em casa, vitamina pronta
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| Ouvi no rádio a minha carta, sim, senhor
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| Dizendo «eu caso contente, papel passado, presente
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| Desembrulhado, vestido, eu volto logo, me espera
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| Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos filhos»
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| O professor me ensinou fazer uma carta de amor
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou já
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| Leve o mundo que eu vou já |