Текст песни Relatos - Jigaboo, Pmc

Relatos - Jigaboo, Pmc
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Дата выпуска: 02.06.2003
Язык песни: Португальский

Relatos

Periferia definitivamente é o retrato
Que representa o Brasil quebrado, é o fato
Não tô querendo ser pessimista, o ponto de vista é assim
Pergunte porque omitiram a verdade de você e de mim
Boca do Lixo, Sovaco de Cobra, Alto de Morro
São várias quebrada que tão pedindo socorro
O barraco tá zoado, o salário tá lesado
Criança, anemia, panela vazia
Pelo que eu sei, tem muita lei municipal
Fortalecendo o homicídio, isso é mal
Se joga no trenzão, pula do busão
Faz parte do cotidiano, suburbano
Tirando uns vacilão, tem muito maluco sangue bom
Pode chegar pra dialogar, sem conspirar
Tem muita gente da paz, dignidade a mais
Bota a breja na mesa, racha essa despesa
Jogando um bilhar, truco ou dominó
Sem maldade, a pampa é bem melhor
Vários enquadro, todo mundo acostumado
É o que pega todo dia na periferia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Dificuldade aqui no centro, olhar de sofrimento
Eu uso meu talento, o meu forte é pensamento
O ato dessa história, um caso fatal
Um livro chei de palavras, cê que dá o final
Rolou um comentário, espalharam a notícia
Troca de tiro na Bela Vista entre ladrões e polícia
Não tem conto de fada, eu vou falar da quebrada
Agora, meu irmão, fique ciente
Que a bocada mudou, a parada tá quente
A história da paz virou a lei do terror
As consequências do crime é do jeito que for
Pense na sua vida, procure uma a saída
Lá na Bela Vista um fato que comove
Um mano mata o outro pra testar seu revólver
Vingança tiro, rivais se detesta
Quem sacar primeiro será o dono da festa
Cada coisa que vejo, nem um mal eu desejo
Na banca dos irmão, passa a bola, sabão
Se seu dedo tem cola, o seu nariz é aspirador
Se seu corpo é fechado, você não sente dor
Mas toda essa história, não existe glória
É marcado na memória sem nenhuma vitória
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Guerreiro da favela, não é falso e
Nasceu favelado e favelado vai morrer
Não paga de favela pra ganhar dinheiro
De toda essa miséria aqui, eu sou herdeiro
Por isso não esqueço e não deixo pra lá
Meu morro do São Jorge, eu sempre vou citar
Independentemente de qualquer situação
Treta, tiro, sangue, ladrão
O crime se expande, o que fazer agora?
No morro do São Jorge mais uma tia chora
Lei é lei e sempre será lei
Malandro que escorrega no São Jorge não tem vez
Infelizmente segue assim, não posso fazer nada
Só rezar pelo São Jorge e fazer mais quebrada
Quebrada (que) quebrada
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Salve, salve a favela, salve a periferia
Salve a todos os mano que tá na correria
Lá no morrão, no Pico do Jaraguá
Aqui mano Pierre, mandando pra firmar
Porém lembrei, não desconsiderei
Mando um salve pro meu truta Denilson Jay
Vamo bater uma bola, desci lá pro campão
Ligar os camarada que hoje é sabadão
Sem essa de ganhar ou sem essa de papapá
Sou mano de paz, não vou me arriscar
Como disse o Alemão, da banca TKS
Ladrão que é ladrão nunca esquece
Que o respeito vem acima de tudo
Principalmente dentro do subúrbio
Termino por aqui, já vou me esquivar
Sou mano Pierre, saindo do ar
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Aqui é o mano Bones dialogando na ideia
Se pá com os manos, aqui na Zona Sul de quebrada
Vou mandando um salve, dando uma ideia na rapaziada
De vez em quando na calada
Vejo o loki que põe a mão no ferro
E diz que tu sacode, pode ou não pode?
Mas é o que acontece
Não sei se a miséria prevalece
Quadrilátero, de mano pra mano
Eu, Bones, vou visando
Enquanto passo o pano
Miliano, Cocaia, Zona Sul sempre
Lado a lado com a quebrada, Grajaú
Eu vou levando ideia e ficando por aqui
Não sei se posso sorrir, espero conseguir
Vou levando a vida, Zona Sul, cabeça erguida
Insista, não desista, aguarde sua conquista
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia
Relato de periferia
É o que pega toda hora, todo dia

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